O rastreamento de servidor para servidor é um método que mais e mais empresas usam para entender melhor o que os usuários fazem em diferentes sites ou melhorar sua publicidade. É diferente das formas mais antigas de rastreamento porque coleta dados com mais precisão, segue melhor as regras de privacidade e não depende tanto de cookies e scripts da web de terceiros que podem ser bloqueados por navegadores da web.
A ferramenta mais comum para integrar o rastreamento do lado do servidor é o contêiner do Google Tag Manager do servidor. Existem duas maneiras de integrar o rastreamento do lado do servidor usando o sGTM: web+servidor (o mais popular) e servidor para servidor.
Esta postagem do blog se aprofunda no rastreamento de servidor para servidor usando os recursos de contêiner de servidor do Google Tag Manager. Exploraremos como ele funciona, seus benefícios e como você pode implementá-lo para obter insights mais profundos sobre suas análises, mantendo a privacidade do usuário e a integridade dos dados.
Tipos de rastreamento do lado do servidor
Método híbrido ou web+servidor
Este método é o mais popular. Com o método híbrido, você usa um contêiner GTM na web para entregar dados ao contêiner GTM do servidor. As duas maneiras mais populares de entregar dados da web para o servidor GTM são o GA4 do lado do servidor ou Data Tag/Data Client.
Benefícios do uso do GA4 do lado do servidor para enviar dados da web para o servidor GTM:
- Não há configuração adicional. Se você estiver migrando para a marcação do lado do servidor, você já tem ou implementará o ss GA4.
- O Ss GA4 é necessário se você quiser configurar o ss Google Ads
Desvantagens de usar o ss GA4:
- Os bloqueadores de anúncios bloqueiam solicitações GA4 (/coletar) solicitações. Mas isso não é um problema se você usar o power-up do carregador personalizado do Stape que torna os scripts GTM e GA4 invisíveis para bloqueadores de anúncios.
- O GA4 muda constantemente e adiciona novos parâmetros às suas solicitações, por isso será preciso muito trabalho para controlar quais dados o GA4 coleta.
Rastreamento puro de servidor para servidor
O rastreamento de servidor para servidor é um método de coleta de dados que envia informações diretamente de um servidor para outro, ignorando o navegador do cliente ou do usuário. O rastreamento S2S é mais desafiador de configurar do que web+server. A dificuldade fundamental do rastreamento de s2s no sGTM reside na entrega e depuração de dados para o sGTM. A maneira mais popular de entregar dados ao sGTM é através de webhooks, que podem ser enviados de CRM ou CMS.
Os benefícios de um rastreamento puro de servidor para servidor
- Confiabilidade: Este método é mais confiável e seguro, pois é menos suscetível a problemas como restrições do navegador, bloqueadores de anúncios ou requisitos de consentimento de cookies. Ele também pode lidar com grandes volumes de dados de forma mais eficiente e fornece um mecanismo de rastreamento mais preciso, especialmente para viagens complexas do usuário ou eventos offline.
- Acompanhe Eventos Offline: Webhooks permitem a captura de interações offline, como vendas em lojas ou pedidos por telefone, integrando esses dados com plataformas on-line.
- Atribuição de Conversão Precisa: Webhooks incluem uma quantidade maior de dados pares do que eventos da web, o que dá à rede de publicidade mais parâmetros para o atrito de conversão.
- Segurança de Dados Aprimorada: A marcação do lado do servidor com webhooks oferece uma maneira mais segura de lidar com dados, o que é particularmente importante para a privacidade do cliente e conformidade com os regulamentos de dados.
Formas de enviar dados do servidor para o sGTM
- CRM
O uso de webhooks do CRM para o sGTM pode fornecer informações valiosas sobre vendas off-line. Configurar webhooks é fácil no sGTM com a ajuda do cabeçalho de visualização sGTM alimentado por stape. - Processadores de pagamento (Stripe, Paypal, etc.)
O uso de webhooks de processadores de pagamento é outra maneira popular de entregar dados ao sGTM. Pode ser benéfico se você quiser rastrear pedidos recorrentes, upsells ou reembolsos no sGTM. - CMS (Shopify, WordPress, Magento)
Com a ajuda do aplicativo Shopify da Stape, extensão Magenta e plugin WordPress, enviar dados do servidor desses CMS para o sGTM é fácil. Vou te mostrar como configurá-lo mais tarde nesta postagem do blog. - Stape SDK
O Stape iOS, Android, PHP e Node.js SDK permite o envio de eventos de aplicativos para o stape Data Client.
Como processar dados do servidor no sGTM
Neste exemplo, usarei o plug-in WordPress Stape para enviar dados do servidor para o sGTM. A depuração e recuperação de dados no sGTM será idêntica para todas as formas de entregar dados ao sGTM. Portanto, não importa como você envia dados, as etapas de depuração e recuperação de dados serão as mesmas para você.
- Instale o Plugin WordPress.
- Abra a guia Geral das configurações do plugin e verifique se o seguinte:
Você escolheu desativar a inserção de script web GTM, pois, para rastreamento puro de s2s, você não precisa de web GTM.
Outras configurações na guia Geral não devem ter nenhuma configuração.
3. Vá para a guia Webhooks:
- Ative a caixa de seleção Enviar webhooks para o contêiner GTM do servidor
- Adicione a URL do contêiner do Servidor GTM. Você pode encontrá-lo na conta stape seguindo este guia.
- Ative a caixa de seleção na frente dos webhooks que você deseja enviar.
4. Abra o contêiner do servidor Google Tag Manager e ative a visualização.
- Clique nos três pontos no canto superior direito.
- Selecione Enviar solicitações manualmente.
Copie o cabeçalho HTTP X-Gtm-Server-Preview.
5. Vá para sua conta stape.io e abra o contêiner para configurar eventos do servidor.
- Clique na guia Power-Ups
- Clique em Usar configuração de cabeçalho HTTP
Cole o cabeçalho HTTP X-Gtm-Server-Preview que você copiou da visualização do sGTM.
6. Adicionar cliente de dados ao contêiner sGTM.
- Baixe o modelo de Cliente de Dados do GitHub. Usaremos o Data Client para processar webhooks no sGTM.
- Vá para a seção de modelos no sGTM
- No sGTM, clique no novo cliente.
- Clique em três pontos no canto superior direito.
- Selecione Importar e escolha o modelo de cliente de dados que você baixou recentemente do GitHub.
7. Configurar o Cliente de Dados no sGTM.
- Vá para a seção Clientes.
- Clique em Novo.
- Selecione o tipo de cliente Cliente de Dados.
- Clique em Configurações de caminho aceito.
- Adicione /order se você quiser enviar webhooks de pedido a partir do plugin WP e /refund se você enviar webhooks de reembolso. Se você usar qualquer outra ferramenta para enviar webhooks para o sGTM, essa ferramenta deverá ter a opção de configurar uma URL de webhook. Essa URL deve consistir na URL do servidor de marcação (no meu caso https://ss.wp-demo.stape.dev/) e no caminho do webhook (no meu caso /order). Na configuração do cliente de dados, você só precisa adicionar um caminho, não adicione a URL inteira.
8. Abra o modo de visualização do sGTM e teste se o webhook foi processado com sucesso. Fiz uma compra de teste no site e, no depurador sGTM, posso ver as solicitações /order que o cliente de dados reivindica. Se você acessar os Dados do Evento no depurador sGTM, deverá ver todas as informações que foram analisadas pelo cliente de dados do webhook.
9. Agora, quando você tiver processado com sucesso os dados do webhook no sGTM, a configuração adicional será semelhante a qualquer outra configuração no sGTM. Você pode usar esses dados para transferir para qualquer tag de servidor que desejar.
Conclusão:
O rastreamento de servidor para servidor tem vantagens imbatíveis em relação ao rastreamento web+servidor, como melhor precisão e padrões de segurança mais elevados. Mas em alguns casos, como o acompanhamento do servidor do Google Ads, configurar a integração s2s pura é impossível porque o servidor nativo do Google Ads requer o uso de solicitações do Google Analytics 4, que funciona em um método híbrido. No entanto, você pode combinar o acompanhamento Web+server e s2s implementando conversões off-line do Google Ads.
Neste guia, descrevi várias maneiras de enviar dados do servidor para o sGTM e mostrei um exemplo de configuração do rastreamento do s2s no sGTM com a ajuda do plug-in do lado do servidor do GTM por estafia. Ao configurar o rastreamento s2s puro dentro do sGTM, a parte mais complicada é depurar dados de webhook e recuperar dados de webhook no sGTM. O uso do cabeçalho HTTP Preview e do Data Client do Stape são úteis para isso.
À medida que avançamos em direção a um mundo mais consciente da privacidade, os métodos e ferramentas que usamos para rastreamento e análise devem evoluir. O rastreamento de servidor para servidor com o sGTM está na vanguarda dessa evolução, fornecendo às empresas as ferramentas para tomar decisões informadas com base em dados abrangentes e confiáveis.
Se você é um profissional de marketing, webmaster ou desenvolvedor, os insights fornecidos neste post devem guiá-lo na tomada de uma decisão informada sobre a integração do rastreamento de servidor para servidor em sua estratégia de análise. Adotar essa tecnologia significa ficar à frente no jogo digital, garantindo que suas análises sejam perspicazes, compatíveis e preparadas para o futuro.
